Sabia que a segunda opinião é um tipo de serviço médico? A prática se popularizou desde que foi notada a necessidade, por parte dos pacientes, de se ter mais segurança em meio a diferentes possibilidades de condutas para um mesmo caso.
Ouvir mais de um especialista, certamente, reforça o diagnóstico e qual o tratamento adequado para a condição.
Se você já sentiu a necessidade ou a vontade de ter a opinião de outros médicos para dar continuidade ao tratamento do seu filho, saiba que isso é normal e recomendável. Continue a leitura para entender como a segunda opinião pode te ajudar.
Quando a segunda opinião médica é indicada?
A segunda opinião é indicada em diversas situações. Por exemplo:
- quando existir sintomas complexos e o diagnóstico ainda for incompleto ou duvidoso e você sente a necessidade de consultar a análise de outro especialista;
- quando você já passou por um especialista na área, mas mesmo assim gostaria de ouvir a opinião de outro, por não estar se sentindo totalmente confiante;
- quando após a primeira consulta, o médico não deixou claro todas as opções de tratamento possíveis para a condição do seu filho(a).
Caso a segunda opinião seja semelhante ao que pensa o primeiro médico, o paciente tem dois caminhos a seguir. São eles:
- continuar o tratamento com o primeiro, se achar mais cômodo (por ser mais perto de sua residência ou local de trabalho, por exemplo);
- transferir o tratamento para o segundo especialista, se estiver sentindo mais confiança e segurança.
Como pedir uma segunda opinião para outro especialista?
Alguns pacientes se sentem desconfortáveis ao dizer, ao novo médico, que o motivo da consulta é a busca por uma segunda opinião. No entanto, isso não é necessário, pois os especialistas em saúde estão habituados a prestar esse tipo de serviço.
Dito isso, você só precisa escolher como deseja o atendimento: se presencial ou remotamente. A consulta presencial, sempre foi a preferida dos pacientes. Mas com os desafios impostos pelo distanciamento social, estamos nos habituando a fazer tudo (ou quase) online — e com as consultas médicas, não é diferente.
Desde que oConselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou a telemedicina, quem preferir pode fazer sua consulta online (geralmente, realizada por meio de vídeo-chamada). Pessoas que residem em outras cidades ou que possuem uma agenda com muitos compromissos, identificam nesse tipo de serviço, uma ajuda imprescindível.
Na consulta para segunda opinião, o médico faz a anamnese e os exames físicos (se presencial),avalia os exames laboratoriais e de imagem já realizados e solicita os complementares, caso sejam necessários. A partir de então, pode dar prosseguimento a definição da conduta para o caso.
E quando a segunda opinião é para o tratamento dos filhos?
O procedimento é o mesmo. Para facilitar a vida de quem deseja uma segunda opinião, quando o assunto são as condições congênitas ou adquiridas relacionados à urologia pediátrica, por exemplo, a Dra. Marilyse Fernandes oferece tanto consultas presenciais como online.
Nesses encontros, as diversas situações clínicas e afecções que acometem o aparelho geniturinário, desde a infância até a adolescência, poderão ser detalhadamente discutidos, assim como as diversas condutas possíveis e quais são recomendadas para o caso em questão. Desta maneira, a especialista pode sugerir a estratégia de tratamento mais eficaz para cada paciente.
Por que a segunda opinião é considerada tão importante?
A segunda opinião é essencial quando se tem uma suspeita de diagnóstico ainda não confirmado ou quando se deseja confirmar um diagnóstico complexo. Além disso, é muito importante para esclarecer os prós e contras da realização de tratamentos, principalmente, procedimentos cirúrgicos, em caráter eletivo ou seja não emergencial.
No mais, a segunda opinião oferece suporte à família para a tomada de decisões difíceis. É o que acontece quando se trata de uma cirurgia infantil.De acordo com a experiência da equipe médica do Boston Children’s Hospital, em cerca de 20% das segundas opiniões resultará em mudança no diagnóstico inicial e em até 68% dos casos, em alterações na proposta de tratamentos oferecidos.
Vale destacar que, mesmo quando têm uma formação semelhante, a opinião e a conduta dos médicos acerca de diagnósticos e tratamento podem variar. Muitas vezes, isso ocorre porqueas evidências de riscos e benefícios não são claras, devido as experiencias prévias ou porque um dos profissionais não está familiarizado com as terapêuticas mais atuais.
Dessa maneira, obter uma segunda opinião, ainda mais quando se trata da saúde de nossos filhos, pode fazer a diferença. Se for igual a primeira, serve para acalmar e diminuir a ansiedade. Se não for, ambas devem ser ponderadas, de modo a ampliar o leque de opções, devendo prevalecer a mais adequada.
Quer ouvir o que uma expert tem a dizer a respeito de assuntos relacionados à urologia pediátrica? Então,agende uma consulta de segunda opinião com a Dra. Marilyse Fernandes!